Semana Santa
Quarta-feira
A liturgia da quarta-feira da Semana Santa apresenta o terceiro cântico do Servo do Senhor: “não desviei o rosto de bofetões e cusparadas”. O salmo continua reforçando a confiança no Senhor: “Respondei-me pelo vosso imenso amor, neste tempo favorável, Senhor Deus”.
Quinta-feira Santa
Duas grandes celebrações ocorrem na Quinta-feira Santa: pela manhã, a Missa
do Crisma, que reúne todo o clero de cada diocese, e à noite, a celebração da Ceia do Senhora, dando início ao Tríduo Pascal.
Sexta-feira da Paixão do Senhor
A sexta-feira é dia de jejum e abstinência. Na celebração da Paixão, às três horas da tarde, são três partes: liturgia da Palavra, adoração da Cruz e sagrada Comunhão. O altar deve estar totalmente despojado, sem cruz, castiçais ou toalha. O convite é que os cristãos celebrem “envoltos tanto pelo mistério da Cruz quanto pelo sofrimento do Cristo que prepara o gozo pascal”.
Sábado Santo
Pela manhã, a motivação é que seja meditado o “Ofício da manhã no Sábado Santo”, rezado na igreja despojada, sem velas, flores ou cruz. À noite, há a Vigília Pascal na Noite Santa, “uma vigília em honra do Senhor, segundo antiquíssima tradição”. Essa vigília é a mais sublime e nobre de todas as Solenidades. A Igreja é convidada à mesa que o Senhor preparou para o seu povo: o memorial de sua morte e ressurreição, até que Ele venha.
Domingo da Ressurreição
A Liturgia apresenta a pregação de Pedro sobre o ministério de Jesus e sua ressurreição (At 10,34); O salmo (Sl 117) proclama “Este é o dia que o Senhor fez para nós”. Para a segunda leitura, são duas opções: da Carta aos Colossenses (Cl 3,1) ou da Primeira Carta aos Coríntios (1Cor 5,6). O Evangelho narra a ida dos discípulos ao túmulo de Jesus (Jo 20,1): “De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos”.