Paróquia e Futuro

Paróquia e Futuro

Pe. Patriky Samuel Batista Pós-graduado em Missiologia e Teologia Pastoral pela FAJE Secretário Executivo de Campanhas da CNBB Brasília, 1º de outubro de 2020 – patrikysb@yahoo.com.br

O mundo mudou. Na verdade, sempre esteve em transformação. Entretanto, uma das grandes novidades do tempo presente é que vivemos um período histórico onde as mudanças acontecem de forma rápida, surpreendente e inesperada. Algumas mudanças ameaçam seriamente a vida em todas as suas formas e expressões. São processos que exigem de nós muito discernimento e cautela quanto a projeções e perspectivas de futuro. Como afirma Santo Agostinho, no Livro XI das Confissões, o futuro não existe a não ser no presente. O que denominamos futuro é na verdade a expectativa presente das coisas que hão de vir. Unido à expectativa, encontra-se o esforço para empreender em nós as mudanças que queremos nas estruturas, no mundo, na Igreja. O hoje é aquele amanhã que tanto nos preocupava ontem. O que fizermos no presente ecoará no futuro, pois, como descobrimos com a pandemia, tudo está interligado.

Quais as expectativas presentes, em relação à paróquia, brotam do cenário onde estamos inseridos? A paróquia não é essencialmente uma estrutura de pastoral de conservação? Se por um lado a paróquia ainda hoje é criticada, por outro, estima-se que nela cerca de 5% a 20% dos 10 % de católicos vivem, expressam, testemunham, transmitem a fé, celebram os sacramentos e são chamados a ser “sal da terra e luz do mundo” (Mt 5,13-14). Com outras palavras, a maioria de todos os católicos não participa nem da paróquia, do que ela realiza, e nem de outros possíveis espaços. Hoje, a paróquia atende uma parte da pequena parte dos que participam de alguma coisa. Esse é o problema. Essa é a crítica feita à paróquia, que não atinge os católicos em sua maioria, porque em sua maioria os católicos não encontram nela o que procuram. Será a paróquia uma fonte de alimentação só de quem já está alimentado?

O Papa Francisco nos recorda que a paróquia não é uma estrutura caduca, precisamente porque possui uma grande plasticidade e poderá assumir formas muito diferentes que requerem docilidade e criatividade missionária de todo povo de Deus (EG 28). Será que estamos dispostos e disponíveis a esta docilidade e criatividade que exigem escuta, paciência, fé, compromisso, corresponsabilidade e comunhão?

É bem verdade que algumas crises se tornaram mais evidentes durante esta pandemia. Entre elas, a crise no modo de compreender a paróquia e também o modo de ser paroquiano. Haverá futuro para a paróquia? Se houver, será construído a partir de que presente? Quais as lições do passado paroquial nos paralisam e quais nos fazem avançar? A estrutura da paróquia hoje favorece a Igreja presente na vida das pessoas? Não será preciso focar nos fundamentos, nos princípios de uma vida cristã discipular e deixar que o futuro encontre o seu curso? Haverá uma única resposta para questões tão diversas e importantes?

Precisamos de uma Igreja em que as pessoas se assumam como discípulas de Jesus Cristo e missionárias. Passamos a falar disso e colocamos a palavra “missão” em tudo: peregrinação missionária, assembleia missionária, paróquia missionária, conselho missionário, projeto pastoral missionário, mas a rotina pastoral-evangelizadora, a rotina paroquial, a rotina da comunidade simplesmente continuam as mesmas. Temos a “sensação” de que adjetivando 2

tudo com a missão, a realidade das comunidades torna-se missionária. Ledo engano. O mesmo serve para o discipulado. O mesmo vale quando falamos que a Igreja deve ser misericordiosa, participativa, comprometida com a justiça e a paz. Esse é também um problema que afeta a paróquia, pois, pode ser que ela não seja aquilo que estamos dizendo há bastante tempo.

A pandemia da Covid 19 se tornou um elemento catalizador de algumas situações que, desde a aurora do novo milênio, vêm desafiando a Igreja em suas estruturas, opções e propostas. Uma dessas situações se refere à crise pela qual a paróquia tem vivido há anos. Crise que não pode ser esquecida pela ansiedade de encontrar caminhos e respostas para o pós-pandemia. São inúmeros os diagnósticos realizados desde então a partir dos desafios impostos à vida paroquial. É preciso romper com a pastoral de manutenção, conservação, ao mesmo tempo em que é necessário manter uma estrutura administrativa e pastoral. Ousadia e criatividade para tornar a paróquia uma comunidade de comunidades, casa da iniciação à vida cristã, escola de oração, casa de portas abertas para amar e cuidar dos pobres. Realmente, a paróquia precisa se renovar, mas como? A partir de onde? São tantas as demandas que parece que perdemos fôlego para empreendermos as mudanças.

A situação da paróquia mudou porque as condições socioculturais de pessoas e grupos mudaram profunda e rapidamente. O que não significa um mal em si, mas uma oportunidade para redescobrimos a força do anúncio do Evangelho e a vivência da fé no tempo que se chama hoje. E tal mudança não pode obscurecer os valores basilares da fé que ajudarão a encontrar caminhos para o viver em Cristo em comunidades de discípulos e discípulas, ainda que possivelmente estruturadas de modo diferente do que por longo tempo tenha sido feito.

Ao mesmo tempo em que a paróquia é desafiada a se renovar, não podemos esquecer que, acompanhadas de reflexão teológico-pastoral, belas iniciativas foram empreendidas no campo da ação evangelizadora e pastoral, que permitiram compreender a paróquia como comunidade de comunidades em redes. Comunidades eclesiais que desde a sua base são chamadas a serem a expressão viva do Evangelho.

1. De inquilinos a peregrinos

Um elemento a ser considerado é que o termo paróquia não é unívoco. Tende-se a confundir a configuração atual das paróquias, em geral, territorialmente estabelecidas e com a predominância de uma pastoral de conservação. Para além das definições canônicas e pastorais existe uma questão anterior diante da qual não podemos deixar de refletir. A partir de um olhar antropológico, percebemos que o ser humano, que se constitui no início da segunda década deste novo milênio, é cada vez mais marcado pela cultura urbana, que traz consigo certo anonimato, crescente indiferença e individualismo. Notamos a importância e a relevância que o trato pessoal, a capacidade de acolhida e a busca por vínculos firmados pela afinidade exercem sobre cada pessoa. Aqui emerge a questão da forma de compreender a paróquia onde este ser humano formará comunidade. 3

Uma questão que ainda incomoda muita gente é essa: como uma paróquia se estabelece? Geograficamente ou por laços humanos? Onde ser peregrino? Estabelecido geograficamente ou descobrindo novas formas de construção e solidificação de vínculos humanos, caminhando então lado a lado solidariamente correspondendo a sede de Deus e ao compromisso com a vida em plenitude que há no coração? Como conjugar estes dois aspectos – geografia e vínculos? Eles precisam estar entrelaçados? Como eles se entrelaçam?

Por aspecto geográfico, entende-se a forte vinculação entre a paróquia e o lugar onde ela está. Por isso, se costuma dizer “a paróquia de tal bairro ou mesmo de tal cidade ou povoado”. Se, no passado, quando os processos de urbanização não se manifestavam tão agudos, era possível identificar o espaço físico com os vínculos humanos e sociais, em nossos dias, esses dois processos tendem a se separar. Uma pessoa pode ter a sua casa num local, mas não necessariamente construir seus vínculos humanos mais profundos naquele mesmo lugar. Como a vida de comunidade, indispensável à vivência da fé cristã, ocorre sobre os laços humanos, independentemente de onde ocorram, a vinculação, ainda que implícita, entre os aspectos geográfico e existencial, é um risco para a ação evangelizadora. Esta deve sempre trabalhar a partir dos laços humanos e sociais, que podem ou não estar associados ao espaço fisicamente considerado.

Isso tanto no serviço aos pobres como preferencial opção e como ponto de referência para as pessoas: lugar de encontro, celebração, formação e fraternidade. É aqui que o pastor também deve estar presente, inserido de coração aberto para aprender, compartilhar e receber quem chega, mas sem se instalar, acomodar. Aqui a paróquia é como que um barco à espera dos náufragos de um mundo em constante mudança e que espera ser transformado pela manifestação dos filhos e filhas de Deus (Rm 8,19). Um barco que abriga durante a tempestade, o que tem sua importância, mas não esgota a razão de ser da paróquia. Focar somente no aspecto geográfico é perpetuar aquele aspecto de “inquilino” na ação evangelizadora. Isto é, eu habito, mas não me sinto parte. Moro por necessidade em determinado local e ali vivo com aquilo que me oferecem. Estou na zona de conforto como consumidor dos serviços eclesiásticos. Nesta concepção corre-se o risco de crescer a indiferença, ofuscar a força transformadora da Palavra de Deus, terceirizar o serviço aos pobres e reforçar a paróquia como aquela que atende as necessidades eventuais e imediatas de quem é inquilino.

Se são os laços humanos que constituem a paróquia, então o aspecto de peregrino fica evidente desde a etimologia e das razões históricas de seu nascimento. “Paroikía”, casa ao lado, morada próxima, casa de peregrinos, forasteiros. Casa que precisa ser habitada e cuidada antes de adentrarmos a pátria celeste. Quem é peregrino caminha com o apoio do outro e na companhia daquele que se faz companheiro de viagem, tal como vemos na narrativa dos discípulos a caminho de Emaús (Lc 24,13-35). Vive-se como paroquiano entre a experiência da Paixão e morte na Cruz como prova de amor, em Jerusalém, passando pelas incertezas, dúvidas e inconstâncias do caminho, chegando a beleza do Ressuscitado que caminha com quem não anda sozinho e se revela no partir do pão à mesa da fraterna acolhida, em Emaús. Vive-se como paroquiano ao longo do caminho, como forma de caminhar, nunca sozinho, atento aqueles que estão à beira do caminho e, por isso, nunca indiferentes. Fortificados e confortados pelos laços que fazem caminhar naquela certeza de que, se o coração não arde, os pés não partem em missão, nem as mãos se dispõem a solidariedade e muito menos os lábios se abrem para anunciar o Evangelho da vida. Por isso, o próprio Senhor afirma: “Não vos chamo servos, mas amigos” (Jo 15,15). Hoje, como antecipação de um futuro, a Evangelização passa por sinceros laços de amizade. Como afirma um provérbio japonês: “Ao lado do teu amigo, nenhum caminho será longo”.

No horizonte dos vínculos, que vão além da geografia, mas que também podem se realizar nela, cresce o empenho na evangelização. Prova disso são as usualmente chamadas novas comunidades. Um empenho como resposta de um coração conquistado pelo Evangelho, repleto de uma esperança operante e atenta ao próximo. Uma comunidade centrada em Cristo, com os mesmos sentimentos Dele, fortalecida pela fraternidade, será capaz de oferecer ao mundo marcado pelo individualismo a alegria de ser comunidade. Mesmo que haja desafios e com eles a necessidade de permanente e criativa renovação. As lições vividas a partir dos vínculos nos ajudam a compreendermos o outro, perdoarmos, solidarizarmos, percebermos a ecologia integral e vivermos o amor real que exige renúncia, sacrifícios, mas que é capaz de dar-nos sentido à vida. Eis a força do estar vinculado ao Evangelho e por ele, ao outro, como iguais peregrinos. “Por causa do Evangelho eu faço tudo”. (1 Cor 9,23)

Assim, como paroquianos peregrinos, na barca da Igreja não à deriva, vamos compartilhando com outros este caminho. A experiência de Igreja peregrina acontece nos laços humanos e, a partir daí, transforma o mundo. “Não vos conformeis com o mundo, mas transformai-vos” (Rm 12,2). Mas então por que as paróquias são territoriais? Em um determinado momento da história somente esta realidade era suficiente? Onde os vínculos se estabelecem? Na geográfica ou no coração? O futuro da paróquia está vinculado à decisão presente de concepção que damos a ela.

Daí o alerta: não devemos fazer uma passagem do modelo tradicional de paróquia para um eventual paradigma no pós-pandemia sem essa reflexão. A pandemia acelerou e evidenciou a crise na concepção de paróquia que identifica território com laços humanos entre outros. Passar de inquilinos a peregrinos é estar aberto `as mudanças que nos fazem avançar naquilo que a paróquia tem de mais genuíno e belo: dar visibilidade à família de Deus de modo que a Igreja favoreça a formação do povo de Deus, renove a comunidade e contribua com a transformação da sociedade.

2. A Beleza e urgência de uma Igreja de pequenas comunidades em rede: “não tenhais medo pequenino rebanho”!

Não é possível planejar um futuro para a paróquia sem encontrar caminhos da crise anterior à pandemia. Há uma crise no modelo tradicional de paróquia que deve ser superado levando em consideração o modus vivendi do ser humano que é chamado a viver em uma comunidade. Comunidades que sejam solidárias, casa da palavra, da celebração encarnada, lar que faz ecoar a Palavra de Deus. Comunidade de amor e de cuidado. Comprometida com os pobres, não sendo sua voz, mas favorecendo espaços para que sejam ouvidos, percebidos e integrados. Lar do pequenino rebanho onde o segredo da pequena comunidade é naturalizar a solidariedade, viver a alegria do Evangelho, viver também a profecia da escuta e o compromisso com a vida de forma integral.

Recentemente, a congregação para o Clero publicou a Instrução – A conversão Pastoral da comunidade Paroquial a serviço da missão evangelizadora da Igreja. Nela, está a afirmativa de que “a paróquia, como comunidade viva de fiéis, está inserida em tal contexto, no qual o vínculo com o território tende a ser menos observado, os lugares de pertença tornam-se múltiplos e corre-se o risco de as relações interpessoais dissolverem-se no mundo virtual sem compromisso nem responsabilidade com o próprio contexto relacional. ” Desafios existem para serem superados e um caminho para superar essa indiferença local e relacional podemos encontrar se, naquele ambiente geográfico houver espaços que favoreçam o estabelecer de vínculos. Isso supõe, por exemplo oferecer a quem chega oportunidade de conviver antes de lhe oferecer de imediato qualquer tarefa. São as experiências de vida, de fraternidade, de amor que criam espaços para compartilhar a experiência de fé. O amor ali oferecido torna-se fecundo. É o amor que nos vincula.

Um futuro paroquial que possibilite este caminho não poderá temer as pequenas comunidades onde os diversos conselhos de pastoral, evangelização e administrativos sejam espaços de atuação efetiva do laicato. Uma comunidade onde o presbítero que a serve seja, antes de tudo, um apaixonado por Jesus Cristo e se empenhe na formação dos discípulos missionários como a indica a Conferência de Aparecida. Fazer a opção por amar e dedicar-se ao que é pequeno na consciência de que somos peregrinos não indiferentes aos sinais dos tempos, interpretando-os à luz do Evangelho. O futuro da paróquia será inaugurado quando hoje for o lugar de decisão e compromisso. Onde o aspecto paradigmático da missão for encontrado no permanente movimento de saída que deve existir na paróquia. E de que modo? Primeireando, envolvendo-se, acompanhando, frutificando, festejando. Neste horizonte, o número 24 da Evangelii Gaudium nos oferece um verdadeiro projeto de presente futuro para a comunidade paroquial. Aqui a comunidade é essencialmente uma estrutura de pastoral em saída.

3. Qual o novo conceito de paróquia para o futuro?

Talvez o futuro nos ajudará no discernimento. O que temos clareza é que pensar no futuro paroquial não pode ser reduzido ao aumento da oferta de sacramentos nem criar modismos. O que precisa aumentar é a experiência de comunidade. Comunidade vista a partir do encorajamento que o Senhor nos oferece: “não tenhais medo, pequenino rebanho. ” (Lc 12,32) “Pequeno rebanho, grande sinal” (Dom Tepe).

Para nos ajudar a viver o presente comprometido com aqueles que virão depois de nós, penso que as palavras do então Cardeal Ratzinger, em 1978, em uma obra chamada “Fé e Futuro”, poderão nos ajudar neste caminho. Segundo o cardeal, o futuro da Igreja, e com ele o futuro da paróquia, “não virá daqueles que fazem apenas receitas. Ele não virá daqueles que apenas criticam outros e se tornam a si mesmos como critério infalível. Portanto ele não virá também daqueles que escolhem apenas o caminho mais cômodo, que se afastam do martírio da fé e declaram como falso e superado, como tirania e legalismo tudo aquilo que faz exigências ao homem, que o incomoda, que o obriga a desprezar-se a si mesmo.(…). Ela será pequena e, em grande parte, deverá começar do início. Ela já não poderá encher muitas das construções que foram criadas no período de grande esplendor. Devido ao número de seus adeptos, perderá muitos de seus privilégios na sociedade. Ao contrário do sucedido até agora, ela vai apresentar-se muito mais fortemente como comunidade de voluntários, que só se torna acessível por decisão. Como comunidade pequena ela vai exigir muito mais da iniciativa de cada um de seus membros e conhecerá certamente também novas formas do múnus e elevará ao sacerdócio cristãos comprovados que têm profissão (…) “O futuro da Igreja será marcado de novo pelos santos. ” Santidade como nos propõe a Gaudete et Exultate: a porta ao lado desta casa de peregrinos.

Conclusão

O mundo mudou, mas a nossa missão continua. É preciso rever nosso conceito de paróquia, a fim de iniciarmos um processo de renovação da forma como se organiza a vida em comunidade para os discípulos e discípulas de Jesus Cristo. Não só em sua concepção e estrutura, mas no modo de dialogar com o ser humano do tempo presente. Caminho que não pode desconsiderar os vínculos e afetos. Veredas que não podem abrir mão da sinodalidade que, na vida de comunidade, encontra nos diversos conselhos de evangelização, uma de suas mais belas expressões. Um clero simples, próximo, dedicado e também destinatário de um olhar de cuidado humano por parte dos bispos. Uma comunidade onde todos são servidores e onde a única rivalidade que deverá prevalecer é aquele de que nos fala Paulo: “rivalizai-vos no amor” (Rm 12,10). Amor que gera vínculos, fecunda a amizade e nos leva a professar novamente a fé: Creio na Igreja, comunidade de comunidades missionárias em redes, a serviço da vida e da esperança.

Paróquia é a comunidade de fé onde os vínculos acontecem. Ela deve ser viva, missionária, envolvente, fecunda. A prova de que ela terá chegada a esta configuração será o alcance dos católicos que de nada participam. O foco para “salvar” a paróquia é “bombardeá-la” com a comunidade. Essa sim, é a ideia e talvez seja o caminho. Se a comunidade não procurar as pessoas, as pessoas procurarão a comunidade, em algum momento de exaustão de si mesmas. A porta de entrada da paróquia não pode ser a secretaria, mas a comunidade. A comunidade tem embasamento bíblico, pois é um conceito nascido da prática do viver em Cristo tendo a comunidade como referência. Podemos ser cristãos e católicos SEM paróquia, mas NÃO o podemos sem comunidade.

Comunidade Javé Nissi

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