Razão ou emoção?

“Tratem a todos com o devido respeito: amem os irmãos, temam a Deus e honrem o rei”. 1 Pedro 2:17

 São muitas as características que tornam um Homem e uma Mulher diferentes. Não vamos nos ater somente na discrepância física, mas ao jeito de pensar e agir.

Muitos são os estudiosos que se comprometem com as pesquisas sobre as diferenças entre os sexos, e entre eles psicólogos e neurologistas conseguem explicações bastantes claras para as diferenças básicas. Começamos pela diferença entre os cérebros: o da mulher pesa em média 1,150 quilo, enquanto o do homem chega a 1,400 quilo. Essa diferença no tamanho se dá simplesmente porque os ossos do homem são maiores e não tem nada haver com a inteligência. Homens e mulheres possuem a mesma capacidade intelectual, porém áreas distintas do cérebro são desenvolvidas e as diferenças entre os sexos começam deste detalhe.

As mulheres tem habilidade mais desenvolvidas na chamada coordenação motora fina (facilidade com tarefas meticulosas e que exigem cuidado) e os homens, seria como um guia de ruas, com a coordenação motora grossa mais desenvolvida tendo mais facilidade com a localização espacial e tendo preferências por atividades como correr, pular e de equilíbrio.

Mas, se ambos os sexos possuem a mesma bagagem genética, onde se dá a diferença? É uma teoria aquela que explica que a diferença consiste em um cromossomo diferente dos 46 que temos dentro de cada uma das células: mulheres possuem cromossomo XX e homens possuem cromossomo XY.

O cromossomo Y, que é o que os tornam diferentes,  não se manifesta até a décima semana de vida fetal, portanto, o cromossomo X da mulher,  já se manifesta nas dez primeiras semanas desenvolvendo um corpo de menina.

Além dos caracteres sexuais, o cromossomo Y produz hormônio sexual masculino, a testosterona.

Cientistas desconfiam que durante este período áreas diferentes dos cérebros são estimuladas ativando mais  os neurônios de determinadas áreas do que de outras, o que levaria as diferenças cruciais entre os cérebros e provocando a desigualdade entre machos e fêmeas.

Hoje, milhões de anos já se passaram e com a evolução da nossa espécie, embora aprimorados, carregamos a herança biológica: Eles cuidavam do sustento da família (com ótimo senso de direção e visão a longa distância, ambos necessários para enfrentar os perigos e a caça na selva) e Elas cuidavam da proteção das crias, garantindo a perpetuação da espécie (parecem radares que detectam alterações de humor, além da visão periférica aguçada – característica necessária para cuidar dos filhos).

Contudo, precisamos entender também que a forma de expressão das emoções também se divergem nos sexos: o homem carrega ainda como herança genética a necessidade de ser valente e esconder a fraqueza, desenvolvendo mais a intelectualidade e age de forma racional, é mais independente e gostam de tarefas que exijam competição. A mulher tem mais facilidade de verbalização e expressão dos sentimentos, preferem atividades que envolvam relações humanas, são empáticas, possuem imenso vocabulário, capacidade criativa e artística, são sentimentalista e emotivas e conseguem desempenhar muitas atividades ao mesmo tempo.

Na divergência a completude e na essência a Beleza!!!

Autor:  Lú Cazaroto – Psicóloga – Comunidade Javé Nissi