Educar é um ato de amor!
Meu filho, não fique revoltado quando for disciplinado pelo Senhor. Não fique desanimado quando ele o corrigir, pois o Senhor disciplina quem ele ama, assim como um pai cheio de amor faz ao seu filho. (Prov 3: 11-12)
Educar deve ser uma construção diária baseada em dois pilares: o amor e os limites. Ambos devem estar equilibrados, pois, onde só há o amor, encontra-se a permissividade, e esta não é capaz de preparar uma criança para a realidade do mundo; e onde só se encontram limites, há pais muito rígidos e autoritários, incapazes de compreender as reais necessidades da criança.
Os pais, como primeiros modelos de amor de uma criança, são os grandes responsáveis pela educação de seus filhos.
O ser humano é capaz de entender ordens desde a primeira infância por meio da expressão, do tom da voz e dos gestos da pessoa que está comunicando. A partir dos dois anos, as regras são compreendidas por meio das palavras e, então, devem ser efetivas na vida da criança.
Há a necessidade de entender que para cada filho estratégias diferentes precisam ser adotadas na hora de impor limites e regras, pois cada um tem uma idade e uma personalidade diferente. Mas os princípios para a educação devem ser sempre os mesmos: autoridade, disciplina, respeito, organização, rotina, entre outros.
A falta de educação no mundo moderno pode, muitas vezes, ser explicada por pais permissivos demais, carregados pela culpa da ausência na vida dos filhos.
Com isso, aqueles podem se tornar responsáveis diretos por cultivar nas crianças o egocentrismo (“Eu posso tudo, pois sou o centro do universo!”), o narcisismo (“Tudo posso porque eu sou eu e isso basta!”), a onipotência (“Tenho direito de tudo que eu quiser!”) e uma incapacidade de suportar frustrações que a vida irá apresentar, fazendo com que elas reajam com hostilidade e comportamentos antissociais, quebrando as regras e transpondo limites sociais.
Saiba mais sobre o assunto: Limites sem traumas de Tânia Zagury e, O Manual da Mãe católica: cuidando do seu coração, mente, corpo e alma de Lisa M. Hendey.
Autor: Lú Cazaroto – Psicóloga – Comunidade Javé Nissi