O despertar “comunitário”: Desafios de hoje
a) Uma breve “análise de conjuntura”.
O Documento 71 da CNBB, capítulo 2, nos apresenta uma visão geral dos novos desafios que a Igreja (portanto todos nós) enfrenta no início do Novo Milênio. “A sociedade brasileira, inserida na sociedade mundial, que se encontra numa fase de globalização, está atravessando mudanças profundas”. A complexidade dessas mudanças torna difícil compreender o que vai acontecer e alimenta as incertezas.
Diante da incerteza e dos riscos, a reação é à busca do imediato, “da satisfação aqui e agora”, dando a impressão que cada um pode agir de maneira absolutamente independente, sem aceitar as orientações da sociedade e os imperativos éticos e morais mais elementares, gerando um permissivismo e acirrando o ambiente de sensualidade. A busca da felicidade, da satisfação do indivíduo e da realização pessoal, aspirações em si legítimas, tomadas como absolutas têm conseqüências negativas sobre as relações sociais, as instituições e tornam os compromissos duradouros se tornam frágeis e descartáveis.
Há uma mudança sócio-econômica, que se caracteriza pela diminuição da mão de obra empregada na indústria, pela fragmentação do processo produtivo e pela flexibilização das relações de trabalho. Neste contexto, instala-se um clima de “salve-se quem puder”, ameaçando a união dos trabalhadores em torno de questões essenciais da luta coletiva. O desemprego é particularmente grave, atingindo diretamente a vida e a dignidade de milhões de pessoas, a começar pelos jovens.
Por outro lado o enfraquecimento da política, das comunidades tradicionais e a mudança socioeconômica, que ocorrem na atualidade, levam o indivíduo a valorizar a própria experiência de vida e a construir a própria personalidade, gerando o individualismo que se expressa nas diversas instâncias de relacionamento e participação.
Diante do perigo da massificação, a família é uma referência e apoio fundamental, embora ela também esteja fragilizada e exposta a fraturas. Na busca da identificação, o indivíduo estabelece relações a partir de sua escolha, por afinidades e interesses pessoais. Entre as novas experiências de relacionamento estão as novas comunidades e movimentos religiosos, reunidos em torno de uma experiência ou líder e, sobretudo de uma acolhida recíproca cheia de calor humano, que atrai as pessoas.
O individualismo se apresenta também no campo religioso. O indivíduo sempre mais escolhe sua religião num contexto pluralista, escolhendo crenças e ritos que lhe satisfaçam subjetivamente, numa “adesão parcial”, realizando um “mosaico” de crenças e práticas de várias religiões. Também existe um aumento significativo dos que recusam uma instituição religiosa e fazem de suas convicções “uma religião invisível”. Este fenômeno associa-se a “Nova Era” que afeta negativamente a fé cristã.
Ainda no campo religioso, percebe-se a inversão de sentido da experiência religiosa. A religião deixa de ser pensada e vivida com forma de reconhecimento, adoração e entrega a Deus, na obediência da fé e serviço ao outro, para ser “algo” útil ao indivíduo, seja um sentido para a vida, paz interior terapia ou sucesso nos negócios, como apregoa a “teologia da prosperidade”. O uso intensivo da mídia pode banalizar a religião e reduzi-la a um espetáculo de entreterimento, diminuindo ou anulando a participação na comunidade eclesial.
A influência de certa psicologia afirma a inocência do indivíduo, reduzindo ou anulando a consciência do pecado, segundo ela ninguém deve se sentir culpado ou impedido de realizar sua felicidade, mesmo que isto implique em abandonar o ensino moral da Igreja.
Existe uma exigência cada vez maior de qualidade e comportamentos adequados daqueles que dirigem a sociedade. Esta característica da sociedade moderna também se aplica à religião e à Igreja. A insatisfação com os serviços religiosos tradicionais e os escândalos recentes envolvendo a Igreja institucional, (amplamente e maldosamente divulgados pela mídia) provocaram descrédito da instituição e aumento da resistência aos seus pronunciamentos e ensinamentos. Esta decepção, por outro lado, revelou a excessiva “dependência do padre e da paróquia” que a Igreja Católica padece, já que o número de padres não tem crescido no ritmo da população. (em 1970 havia um padre para cada 7.100 habitantes, em 1990 um padre para cada 10.100 habitantes).
Outros grupos religiosos atribuem ao demônio ou espíritos malignos, toda culpa, fazendo que ninguém se sinta responsável por corrigir o erro na sociedade, na qual convivem, formando um quadro, no mínimo estranho: religiosidade e violência, busca de Deus e injustiça.
Essas tendências aparecem nos dados do Censo 2000, relativos à religião, que são três:
- A diminuição da porcentagem dos cristãos católicos, de 83,3% para 73,9%.
- O aumento da porcentagem dos cristãos evangélicos, de 9,0% para 15,6%.
- O aumento dos que se declaram sem religião, que passam de 4,7% para 7,4% da população (de 7 milhões para 12,5 milhões)
Diante desta análise cabe uma avaliação da qualidade de nossa presença junto ao povo, como exigência da própria missão de evangelizar. Podemos perguntar se, diante das mudanças sócio-culturais, as estruturas de pastorais e o atendimento da Igreja Católica conseguiram alcançar de forma suficiente as populações de um modo geral. A vocação leiga ao apostolado e as novas formas de organização da vida eclesial devem ser incentivadas.
O catolicismo hoje enfrenta novos desafios, que estão a exigir – como recordou o Papa João Paulo II – a coragem de ousar e de avançar para “águas mais profundas”.
b) Olhando para a Renovação Carismática Católica no Brasil
b.1) Contextualizando
Os participantes da Renovação Carismática Católica no Brasil estão inseridos neste contexto como fiéis e cidadãos e sendo, a Renovação, um movimento eclesial, é chamada a dar uma “resposta criativa” aos desafios deste tempo.
Já em 2002 o Projeto “Reavivando a Chama” da RCC/BR faz uma breve analise da realidade carismática, apontando problemas que estão ligados, em suma, a perda de identidade e esfriamento da “experiência carismática”, nos grupos e nas lideranças.
Outros problemas foram apontados: a excessiva centralização na formação de lideranças, os conflitos gerados pela formação de ministérios (então chamados de secretarias) e o engajamento em pastorais que desconsideram nossa identidade de muitos dos membros da liderança.
Considerando o “Grupo de Oração”, nota-se que os modelos adotados para as Reuniões de Oração, copiados algumas vezes de assembléias grandes e de grupos “televisivos”, dificultam uma contribuição efetiva de seus participantes e o exercício dos carismas.
É muito comum queixar-se de uma “Igreja anônima”[1], imensa, porque o cristão não tem a oportunidade de vivenciar, mais do que uma vez por semana, uma experiência comunitária que permita perceber o que é partilhar a vida de fé, ou que brota da fé. Esta queixa do anonimato atinge também nossos Grupos – Reuniões de Oração, onde o fiel não identificado, pouco participa, somente “reage” as motivações da “animação”, mas não partilha sua vida e não se dá a conhecer.
O “Grupo de Oração (é) o lugar de realização da identidade da Renovação, da missão, da comunhão eclesial, e da vivência da fraternidade”[2], e principal visibilidade da RCC na Igreja, espera-se que neles brotem “verdadeiras expressões de comunidade, como um modo de vida que coloca seus participantes sempre mais disponíveis para a obra de Deus, a serviço do outro.”[3]
Este ideal de comunidade como “um modo de vida” ainda não é tão presente, notando-se a falta de conhecimento e relacionamento fraterno entre os participantes das Reuniões de Oração e, algumas vezes, mesmo entre os membros dos Núcleos de Serviço (Grupos de Oração).
Sem este elemento de fraternidade e comunhão as Reuniões de Oração correm o risco de se tornarem uma prática devocional, ou ainda uma fuga “emocional” do cotidiano, não realizando a “experiência de Pentecostes” já que “não basta alimentar o bem no coração, mas é preciso praticá-lo de fato. Essa práxis se dá, realmente, no relacionamento interpessoal, no auto-posicionamento comunitário, na sociedade em que se vive o que se nutre no coração.”[4]
Os carismas são dados em “vista do bem de todos” (1Cor 12,7), são para a edificação da comunidade cristã[5], portanto nos Grupos – Reuniões de Oração os carismas serão “autênticos” se construírem a comunidade cristã. Daí se as manifestações dos carismas não construírem comunidades correm o risco de se tornarem apenas “espetáculos carismáticos”. Para isso concorre, atualmente, em alguns casos, o grande desenvolvimento do “ministério de música” e do “ministério de animação”, que tende a “monopolizar” a atividade do Grupo – Reunião de Oração, gerando “emocionalismo e sensacionalismo” que podem substituir a verdadeira experiência do Espírito, ou ainda, um intimismo que favorece o individualismo, dificultando a identificação de si e do outros, a dimensão da alteridade e da comunidade.
A crítica que se faz a uma liturgia “por demais óbvia e repetitiva”[6], que impossibilita a liberdade de expressão e a vivência da comunidade, pode ser estendida às Reuniões de Oração, em alguns casos, já que existe quase que uma “seqüência liturgica” a ser seguida.
A rotatividade em alguns Grupos de Oração denuncia a falta de perspectiva de engajamento nas atividades do movimento e, ou, a dificuldade de participar dos núcleos de liderança, por uma burocracia excessiva. Pode significar também o esgotamento da “experiência emocional” que se faz no Grupo-Reunião de Oração, que não gerou convicções e relacionamentos capazes de sustentar uma vida cristã adulta e madura. “A experiência oferecida deve ir além da ‘comunidade emocional’, que satisfaz os sentimentos, mas que não chega a uma experiência autêntica da fé e do compromisso”.[7]
Os Grupos – Reuniões de Oração “não sendo fechados em si mesmos e não sendo um fim em si mesmo, buscam construir uma comunidade adulta de cristãos”.· Para tanto se faz necessário dar um passo além dos Grupos – Reuniões de Oração. É próprio da experiência do Espírito da descoberta do outro, e a partir desta descoberta a “partilha dos dons, para que se chegue a partilha dos bens”.[8]
b.2) Atualizando: uma (pequena) visão conjuntural
A experiência “fundante” da RCC é o batismo no Espírito Santo, portanto, sua experiência de comunidade tem esse dado como “fundação”. É a partir do batismo no Espírito que as comunidades de renovação se organizam. Tomando essa firmação como pano de fundo, transcrevo uma analise atualizada da RCC em relação ao batismo no Espírito apresentada por Reinaldo Beserra Reis (ex-presidente do Conselho Nacional da RCC/BR e membro do ICCRs): [9]
A falta de um posicionamento claro da parte da Igreja em relação á doutrina do batismo no Espírito Santo parece contribuir com a dificuldade que a RCC tem, enquanto liderança, em levar o seu povo a abrir-se adequadamente a essa experiência, aceitando-a como pertinente e legítima. Muitos parecem sentir-se em uma condição de “transgressão doutrinária” ao tratar do assunto, e hesitam em se abrir à recepção dessa benção, dessa graça. E quando ela escasseia em nossos espaços, em nossos ambientes, em nossas dinâmicas, permanecemos “na periferia” da experiência pentecostal, e os sinais de sua ausência logo se tornam perceptíveis:
- Um grande número de coordenações da RCC, em todas as instâncias, não temos manifestado em nossa prática religiosa as evidências do batismo no Espírito Santo. Não há sinais. Não se nota poder nas pregações. Não há continuado ensino – e, conseqüentemente, formação – que estimule e aprofunde o conhecimento sobre a Pessoa e a ação do Espírito Santo, ou sobre a cultura de Pentecostes. Não ocorrem verdadeiras profecias em nossas reuniões com a frequência que se era de esperar (comumente, o que se vê são “não profecias”, ou, citações bíblicas proclamadas como profecias carismáticas). As línguas limitam-se a um “louvorzão” coletivo, com muita música, e raros momentos de escuta. Não há, de fato, evidências de uma espiritualidade de Pentecostes.
- As coordenações parecem estar sendo escolhidas, na maioria das vezes, baseadas em critérios humanos (com verniz de “discernimento espiritual”), mas sem levar em conta os critérios do Espírito, o critério dos carismas – que devem estar previstos na base de todo serviço. Analisamos as condições dos possíveis candidatos à coordenação a partir ( e tão somente) de critérios humanos: disponibilidade de tempo, condição financeira, conhecimento intelectual do assunto, etc. E dizemos que “Deus capacitará “os escolhidos”, esquecendo-nos de que Deus faz isso, sim, desde que Ele tenha participado da escolha, desde que Sua vontade tenha sido respeitada… Aí, o mais simples e frágil dos escolhidos pode se tornar instrumento poderoso nas mãos do Senhor. Do contrário, amargaremos e pagaremos o preço e as conseqüências por nossas más escolhas que não levaram em conta a vontade de Deus. Porque líder na Renovação Carismática precisa ser aquele que necessariamente fez a experiência do batismo no Espírito Santo, e manifesta isso em seu ministério.
- O batismo no Espírito está se tornando mais um “dado conceitual” que uma ocasião de experiência de Deus. Acreditamos nele, na teoria dele, mas mais como um elemento doutrinário do que como alguma coisa que eu tenha experimentado. Fazemos, também nas assembléias, um “grande louvor”, e pedimos a repleção sem nos preocuparmos em conferir os resultados, sem averiguar os sinais. (E não existe Pentecostes sem sinais, sem poder, sem manifestação de carismas). Supomos que as pessoas na assembléia já sabem a respeito de batismo no Espírito; oramos de forma generalizada (não especifica), e nos quedamos contentes com a “sensação de bem-estar” que a oração propicia. Não “perdemos mais tempo” em explicar, preparar, motivar, orar, escutar, acompanhar. “Se você “cré” no Batismo no Espírito”, você já é “dos nossos…”. E não entendemos porque o nosso ensino não gera mais lideranças comprometidas, nossas pregações não provocam conversões radicais, nossa oração não é acompanhada de sinais, e nossos grupos de oração cada vez se tornam mais rotineiros, repetitivos, insossos…
- Observa-se uma sensível banalização do exercício do dom das línguas nos nossos grupos e assembléias. Notemos como parece ocorrer uma “automatização” na nossa oração em línguas. “Puxamos” a oração no microfone, paramos de orar abruptamente e nos dirigimos a um irmão (servo) ao lado, damos a ele algumas instruções, voltamos a nos “conectar” na oração, paramos de novo, voltamo-nos para o ministério de música, falamos qualquer coisa, retornamos ao “chandara-kandara”, procuramos alguém com os olhos e, movendo a cabeça, damos sinal para que alguém compareça perto de nós (sem parar a “oração”!), e procuramos uma passagem na Bíblia, ou algum aviso para ser dado, e… assim por diante!… Diz a Palavra que nossa oração em línguas é dirigida a Deus, pois estamos a falar de “coisas misteriosas sob a ação do Espírito”, (1Cor 14, 2). Ora, se essa oração só “interessa” a Deus, é importante que ela seja uma oração “interessante” para Ele. Não se trata de simplesmente ficarmos emitindo sons de maneira “mecanizada”, “automatizada”, de repetição cadenciada, mas sem sentido, interrompida continuamente. Não! É preciso que esses sons aparentemente desconexos estejam em estreita ligação com uma intenção do nosso coração, dos nossos sentimentos (de louvor, ou adoração, ou intercessão, ou petição, ou de contrição, etc, conforme a orientação e a condução do momento). Sem tradução, sim, mas não sem sentido…) É um sintoma sério, na medida em que consideramos o dom de línguas se não como uma evidência, mas como conseqüência do batismo no Espírito. Se a conseqüência está banalizada…
- Há uma substituição progressiva da atividade carismática por mero ativismo religioso. Organizamos isso, aquilo, e aquilo outro, e pomos nisso tudo, o melhor de nossas energias, sem levar em conta a dinâmica carismática que deve estar preserve em nossas atividades e organizações. Pomos “mais de nós, e menos de Deus”, nas coisas…
- Estamos, em muitas realidades, regredindo a patamares onde já estivemos em tempos passados: somos grupos de Igreja que tem consciência a respeito do significado do evento Pentecostes, que acreditamos na totalidade do que ocorreu em Pentecostes, mas que NÃO EXPERIMENTAMOS PENTECOSTES!
(Porque, quando se o experimenta, nota-se! Há conseqüências, há sinais, não na vida de “algumas” pessoas ungidas do grupo, mas na vida de todos os que experimentam… E enquadramo-nos, assim, dentre aqueles de quem dizia João Paulo II no Pentecostes de 2004, para os quais “Pentecostes ainda não é uma realidade viva…! E, creiam, isto está ocorrendo entre nós!!!)
- Tudo muito subjetivo? Há dois anos está em andamento na RCC do Brasil um Projeto visando difundir a espiritualidade de Pentecostes – conforme pediu o papa João Paulo II – , e que tem por eixo central uma novena carismática que culmina com o batismo no Espírito Santo. Um Projeto aprovado pelo Conselho Nacional, em Assembléia. Pois mais ou menos 80% de nossas dioceses – e de nossas coordenações estaduais – nem se deram ao trabalho de divulgar – ou ler, creio eu – o projeto… Há mil outras atividades em andamento: formações de outras expressões da Renovação, da Evangelização 2000, Seminários de Vida dados durante o horário dos Grupos de Oração (sem pastoreio posterior; dados, na verdade, para quem já freqüenta o Grupo, como uma forma de “mudar um pouco a rotina” das coisas), Encontros e mais encontros sobre tudo o que se possa imaginar -especialmente sobre cura e libertação -, mas sem tocar neste que é o projeto central da RCC no momento. Congressos Nacionais de Ministérios acontecem (e também congressos diocesanos, estaduais…) sem que um só tema, um só momento, uma só palavra, seja dedicada a difundir o projeto… (e pensar que os Ministérios são organizados para, dentro do exercício específico de determinado carisma, colocar em andamento (executar) os projetos discernidos pela Presidência e pelo Conselho!). Não consta na pauta… Supomos que todos já estão versados na plenitude do Espírito…
[1] GONDAL, Marie Louise, “Comunidades no cristianismo – um novo passo a ser dado”, Edições Paulinas, 1999
[2] Plano de Ação 2002 RCC/BR – “Reavivando a Chama”, página 5.
[3] Idem
[4] CATÃO, Francisco, em “Carismáticos, um sopro de renovação”, Editora Salesiana Dom Bosco, 1995
[5] Christifideles Laici nº 24, Apostolicam actuositatem, nº 3 e Catecismo da Igreja Católica, nº 799
[6] COMBLIN, José, em “Um novo amanhecer da Igreja?”, Editora Vozes, 2002 (2ª edição)
[7] Documentos da CNBB, nº 71, Diretrizes gerais da ação evangelizadora da Igreja no Brasil 2003 – 2006, nº 140.
[8]SUENENS, LJ Cardeal e CÂMARA, Helder Cardeal, “Renovação no Espírito e serviço ao homem”, Edições Paulinas, 1979
[9] BESERRA, Reinaldo Reis – texto apresentado no 2º Congresso Teológico Pastoral da RCC em setembro de 2006
Autor: Tácito Coutinho – Tatá – Moderador do Conselho da Comunidade Javé Nissi