JUVENTUDE E CULTURA PÓS-MODERNA

JUVENTUDE E CULTURA PÓS-MODERNA

Extrato do texto: Evangelização da juventude: contexto, consequências e desafios – 2014.

Organizadores: Carmem Lucia Teixeira e Hilário Dick, sj.

Rede Brasileira de Centros e Institutos de Juventude – (RECIJU)

Setor Juventude – CNBB – Casa da Juventude Pe. Burnier – CAJU

O mundo globalizado e neoliberal influi no modo de ser, pensar e se comportar dos jovens na sociedade. Cada sociedade constitui o jovem à sua própria imagem. Aprofundar o contexto da atual cultura Pós-Moderna em que os jovens se encontram é uma tarefa que permite verificar, identificar e entender como essa realidade interfere no momento em que os jovens estão vivendo, além de permitir visualizar as crises e opções que os inquietam e provocam.

A globalização é um fator que não pode ficar fora dessa consideração, pois a juventude, em seu tempo de construção de referenciais, está mais aberta às propostas de visualização e acesso a um mundo mais amplo, sem fronteiras. Os símbolos apresentados pela expansão global se tornam facilmente assimiláveis pela juventude. O desafio é entender como a cultura deste momento de evolução tecnológica atua nas expressões juvenis? Quais são os seus conteúdos? Como esta categoria é visualizada pela sociedade, na comunicação etc.

Uma questão que se apresenta é a de diferenciar o que é próprio deste período etário juvenil e o que é fruto da atual sociedade. Especula-se que a juventude é uma presa fácil do mundo Pós-Moderno, e que estaria mais vulnerável às consequências destas transformações. O desafio é entender a cultura dentro deste momento de evolução tecnológica em que tudo tem um conteúdo visual e sonoro e que trafega por veículos e meios rápidos e que se tornam globais, impondo um mesmo padrão cultural e uma mesma matriz a todos.

1- A comunicação atual e seus efeitos sobre a juventude

O mundo atual é o tempo da comunicação e da informação. A realidade se apresenta como a era da informática, da civilização eletrônica, da imagem, do mundo da comunicação por vias virtuais. Essa nova era leva a juventude a construir seu imaginário dentro da cultura da imagem. Essas imagens são firmadas através de ícones e símbolos que se tornam mais expressivos a cada descoberta feita e desejada. Como diz LIBÂNIO:

Nessa fase contemporânea, a juventude transforma-se em “marca” criada pela mídia, impondo-lhe um estilo de vida, de consumo, como padrão para outras idades. Crianças são atraídas para serem jovens, enquanto adultos permanecem tentados a assumir de maneira desajeitada, ridícula e tardia comportamentos juvenis (LIBÂNIO, 2004, p. 38).

Esse padrão de consumo apresentado pela comunicação tem influência direta sobre a vida de todos, sobretudo da juventude. Os novos símbolos interferem na realidade em que os jovens se organizam e agem. As realidades, além de mais complexas, estão justapostas entre os fatos, as notícias, as particularidades e a fragmentação da sociedade. O mundo global coloca, através da Internet e suas redes de comunicação, uma infinidade de misturas de culturas, linguagens, códigos de comunicações e relações.

O mundo Pós-Moderno atua na cultura inculcando nos indivíduos que o importante para a comunicação é a pessoa se preocupar com sua imagem, aparecer e estar permanentemente preocupada com a sua autoconstrução. Esse modo de pensar e agir estão organizados e pensados para o individuo e, em especial, para o mundo juvenil. A mesma cultura de massa e de tecnologia não consegue garantir a todos o acesso ao saber, à cultura, ao lazer e ao desporto, pois a influência neoliberal prega um Estado mínimo, controlado pelo mercado. Sem contar que nesta mesma perspectiva a influência neoliberal prega um Estado mínimo que faz com que este se ausente de seu papel de garantir os direitos básicos da população no que se refere aos serviços de segurança, saúde, transporte, lazer, educação, apresentando-se cada vez mais precários, insuficientes e mal distribuídos.

Os jovens de hoje nascem na cultura da imagem e do desaparecimento da palavra. O mundo da Pós-Modernidade se baseia na especialização progressiva, do conhecimento da subjetividade. Criam-se novos padrões de transformação social, aparecem novas agências de publicidade, produzindo uma nova religião, pronta para impor um sentir e um desejar. Essa nova contextualização impõe aos jovens novos padrões de consumo, de maneiras de se perceber e desejar.

Seriam, então, os jovens o objeto direto do desejo do mercado em busca de consumidores? É preciso lembrar que os seres humanos têm necessidades e desejos naturais referentes a objetos que lhes são exteriores: alimento, bebida, habitação e, acima de tudo, a conservação do corpo. O desejo do homem é ser reconhecido, como um ser com certo valor e dignidade. A sociedade representa o que alguns pensadores já disseram: “Penso, logo existo” (Descarte), “Desejo, logo existo” (Freud), “Consumo, logo existo” (neoliberalismo).

Essa lógica reinante abre caminho para os meios de comunicação serem os agentes socializadores da juventude. Os meios de comunicação atuam de forma pedagógica. Utilizam-se, principalmente, da publicidade. A mídia moderna exerce uma função pedagógica de socializar indivíduos e transmitir-lhes códigos. A juventude se encanta e deseja essa comunicação veloz, desafiadora. A juventude se identifica com esse modelo de comunicação, pois foi educada por ela. Hoje, as crianças já nascem atraídas pela propaganda. Essa propaganda é subliminar e não visa convencer, mas seduzir. Apela para o inconsciente. Quer criar felicidade e hábitos de fidelidade forjando empatia, criando e comandando o desejo, o gosto. Atua com modelos de imitação. Utiliza-se do bom humor para ficar na memória. Fustiga o desejo e o olhar e causa uma insaciabilidade.

Os jovens têm, no seu horizonte, o desafio da busca do que lhe é desconhecido e ausente e a possibilidade do consumo se torna, para ele, uma janela de oportunidade. O consumo nunca descansa. Sempre surgem novos objetos desejáveis. A juventude se constituiu em um dos grupos que mais se sentem aguçados com a espera dos lançamentos do cinema, da TV, da informática. Os jovens acreditam e esperam, porque se identificam, reconhecem-se nela e no desejo que a propaganda cria.

A geração Veja, Reader`s Digest, não tolera ler livros volumosos. Falta-lhe paciência e tranquilidade para sentar-se diante de um livro e ir degustando página por pagina. Às vezes, nem ver um programa de televisão mais longo suporta. Daí a doença do zapping, saltitando de canal em canal, de programa em programa (LIBÂNIO, 2004, p. 110).

Esse modelo de comunicação confunde os jovens, não lhes possibilitando diferenciar o que vem a ser desejo e o que são necessidades humanas. A mídia, aliada do mercado de consumo, desperta uma insatisfação que leva à exploração da vontade interna de ter o que o outro tem. Estimula a imitação de tudo que o outro possui. Causa o desejo mimético de ser o outro. Há quem diga que a comunicação educa para a mentalidade afirmativa – poder – superioridade; “eu narciso” num constante desejo de autoconstrução. Toda a sociedade e, em especial, os jovens, recebem a mensagem de que cada um dos seus membros tem a responsabilidade de se preocupar consigo mesmo (autocentramento).

A juventude inculca em seu sistema de compreensão e interação com o mundo um conjunto de satisfações pessoais. Quando não o consegue, experimenta uma insegurança generalizada. Para prevenir e impedir essa insegurança, a sociedade provoca um deslocamento da confiança nas relações de proximidade e intimidade para a relação técnica. Como resultado, há juventudes menos conceituais, analíticas e organizadas.

A cultura Pós-Moderna forja uma propaganda para que o indivíduo consuma o máximo possível. Nem todos os jovens, no entanto, conseguem ter acesso e condição de consumo como o mercado deseja. Cria-se, assim, nos jovens, uma ilusão de que tudo está à disposição de todos. Porém, pouquíssimos são aqueles que podem consumir tudo que ela propõe.  A cultura midiática vende o que a sociedade está disposta a aceitar. É por essas razões que a juventude não pode ser deixada de lado na análise da comunicação, pois, por sua própria natureza, ela busca a curiosidade como elemento para se construir e se identificar socialmente.

2 – A cultura refletida sobre o corpo da juventude

Na temática da cultura Pós-Moderna o corpo ganha lugar de destaque, pois é por natureza um instrumento de comunicação. A etapa da juventude é um momento em que o corpo está cheio de vigor com capacidade de se expressar socioculturalmente. Sobre o corpo recai uma mensagem de interlocução constante, tornando-se um instrumento de comunicação visual. O tempo da juventude é entendido como potencialidades. Este tempo reflete diretamente no corpo dos jovens. Com isso as pessoas adultas querem ter a vitalidade da juventude, desejam energia. Essa concepção de corpo juvenil está ligada à visão mecanicista de utilidade e capacidade. Ninguém quer ser velho ou incapaz. Hoje, tudo passa pela experiência, pela vivência dos sentidos e dos órgãos do corpo.

Nessa nova cultura, o corpo desempenha um papel fundamental. É o órgão através do qual se emite e se recebe mensagem. É o lugar da possibilidade do encontro com o outro. Se tudo passa pelos sentidos, isto equivale dizer que deve passar pelo corpo. Ele ganhou espaço, tornou-se mais visível. As roupas encurtam e ele está à mostra, as academias e outras formas de cultivo do corpo ganharam força, as tatuagens na pele chamam a atenção de todos,  as roupas transparentes mostram os contornos numa brincadeira de vela e desvela (ZEFERINO, 2002, p.4).

Há diversos cenários para envolver a juventude no que se refere ao corpo. A sociedade moderna atua com a expectativa do estético. Investe no gosto da juventude, cria uma roupagem de modernidade e atua com propostas para esse corpo esteja em evidência. No campo afetivo, a paquera, o “ficar” e as relações acabam sendo temporárias e sem compromissos. São indicações de que as relações são articuladas na base do sentimento (ZEFERINO, 2002, p.5). Os modos e os meios de produção geram sujeitos carentes e sem compreensão de sexualidade e afetividade. São aspectos reforçados pela cultura e pelas relações sociais. A psicologia evolutiva produz cultura, ritmos, espaços e símbolos da indústria cultural adultocêntrica. O corpo é máquina – horizonte do desejo da construção da identidade. O corpo juvenil é o que marca o tempo para satisfação dos desejos e das possibilidades do imaginário.

O tempo da leitura foi substituído pelas horas de academia, com a malhação e outros cultivos corporais. As preocupações deslocam-se para técnicas sexuais, meditações transcendentais, cuidados do corpo, remédios contra a crise da vida adulta, psicoterapias ao alcance da mão, exercícios corporais, massagens, saunas, dietética macrobiótica, vitaminofilias, bioenergia (LIBÂNIO, 2004, p. 106).

Os padrões de beleza masculinos e femininos têm influência sobre os jovens submetendo-se às filosofias estéticas que não condizem, em sua maioria, com a cultura a que pertencem. Poucas têm sido as oportunidades para que os jovens e as jovens tenham seus corpos como instrumento político para manifestarem sua insatisfação com as estruturas. O corpo não pode ser reduzido ao horizonte do objeto do prazer e do disciplinamento de atitudes. Quando o prazer se torna um horizonte a ser conquistado pelos jovens e a sociedade moderna e pós-moderna impõe a forma de alcançá-los, provoca uma confusão na visão da juventude, fazendo crer que o gozo eterno não se encontra no cotidiano das relações, das descobertas, dos namoros ou dos afetos.

3 – O imediatismo nas socializações dos jovens e seus grupos

Quando se fala em juventude como um período cheio de mudanças e decisões, é preciso entendê-la como um fenômeno social de uma determinada geração, que representa um tipo particular de identidade que está se construindo dentro do processo social ao qual ela pertence historicamente. Entender essa questão possibilita verificar se a juventude é realmente imediatista. Pois pode ser que essa inconstância ou pouca temporalidade seja resultado do contexto pós-moderno em que vive a sociedade e, assim, não seria uma só uma questão dos jovens mas de todas as pessoas.

O pensamento de Fukuyama, afirma que esse mecanismo da provisoriedade e imediatismo, teria levado a humanidade ao “fim da história”. Com esse tipo de pensamento nasce na sociedade a idéia de que tudo é permitido. O que importa é viver aqui e agora. A sociedade, segundo ele,passaria sob duas lógicas: a lógica da ciência moderna que apresenta possibilidades e amplo horizonte de desejo, que atrai, cativa. Oferta-se a possibilidade de que todos podem buscar tudo que for sonhado. A outra lógica é a da luta por reconhecimento, que, segundo Fukuyama, é o motor atual que move a história. Na visão do autor é a lógica de reconhecimento que provoca no homem sentimentos de emoção, ira, desejo, orgulho, vergonha e auto-estima. Essas questões fazem com que as pessoas busquem agregar valor a tudo, razão e motivo de lutar para conquistar seus desejos, custe o que custar.

Esse desejo de reconhecimento é um elemento do neoliberalismo. Tornou-se o motor da história e interfere na cultura, na religião, no trabalho, no nacionalismo e nas guerras. Esse tipo de lógica produz um lixo cultural, ofertado durante 24 horas por dia, para a juventude consumir e assimilar. Essa realidade de descarte e de fragmentação leva os jovens ao desencantamento com o mundo e gera uma devastação do espírito e de valores permanentes no momento em que sua identidade está se firmando.

Vive-se um horizonte em que a aprendizagem passa pela revista ilustrada, pela propaganda, pelo slogan, pela insistência da iconografia da moda e pela cultura televisiva (ZEFERINO, 2002, p. 2). Tudo passa pela experiência e pela vivência dos sentidos e dos órgãos do corpo. Os jovens, tempos atrás, diante de uma proposta, diziam “deixa-me pensar e depois decido”. Agora, diante das propostas dizem “deixa-me experimentar pra ver se vale a pena”. Experimentar indica ação, experiência, algo vivencial (ZEFERINO, 2002, p.4).

Há que ser lembrado que é próprio da juventude o tempo da experimentação; só mais tarde vem a fase projetiva. Os teóricos da psicologia dizem que a etapa da juventude seria o tempo da moratória. Acontece que a cultura pós-moderna, neoliberal e globalizada provoca uma fragmentação, a provisoriedade ou o tempo da “experimentação”. Existe uma dificuldade das pessoas em se comprometerem com experiências, nas decisões, opção de vida e na entrega total. Os jovens processam essas velocidades da Pós-Modernidade e sua fragmentação. Sabem que nem todos têm acesso a essas mudanças. Eles são forçados a diferenciar constantemente o que é real, mágico, fantasioso.

4. Perfil do jovem pós-moderno

Além dos dados característicos, apresentados num contexto de Pós-Modernidade, diversos estudos do mundo urbano globalizado coincidem ao reconhecer traços comuns da cultura juvenil contemporânea. Esquematicamente, alguns aspectos dessa cultura, numa ótica mais psicológica, podem ser elencados da seguinte forma:

  • Centralidade das emoções e relativização dos valores e das tradições. Funcionam escolhas de experiências sem critérios absolutos. Valoriza-se mais o flexível, o momentâneo; anseia-se gozar o momento presente, com poucas perspectivas para o futuro. Tem-se dificuldades com o silêncio interior.
  • Uma geração de pouca leitura, de debilidade intelectual, uma geração de imagem, acostumada a estímulos constantes para manter sua atenção. Uma geração “zapping” com controle remoto na mão, mudando de canal em canal para encontrar novos estímulos.
  • A não-crença em compromisso definitivo, nem na vida religiosa, nem na vida matrimonial. Tudo isso afasta e amedronta.
  • Opção por relações interpessoais e horizontais. Preferência por relações democráticas, de tolerância horizontal e aberta. Os grupos de amigos são mais valorizados do que as relações familiares. Há uma rebeldia diante de instituições consideradas retrógradas e uma impaciência com autoridades despóticas. Percebe-se, também, o sentimento de pertença nas motivações e experiências horizontais e democráticas, menos segregação racial e situações preconceituosas e maior tolerância e sensibilidade a múltiplas formas de vida.
  •  Fragmentação da identidade, isto é, maior confusão quanto à imagem de si mesmo. Os jovens buscam o anonimato e se distanciam de relações estáveis.
  • Maior entrosamento entre os gêneros masculino e feminino. Encontram-sehomens que vivenciam harmoniosamente traços da feminilidade e mulheres que entram no mercado da força de trabalho em crescente igualdade de condições. Por isso, maior aceitação do homossexualismo e do modelo unissex de vestuário.
  • Enfoque da subjetividade. O jovem da Pós-Modernidade está centrado, quase unicamente, nos seus problemas e necessidades pessoais.
  • Desinteresse pela macro-política e pelas grandes estruturas. Há umamaior inclinação diante das pequenas transformações de ideais culturais do que de grandes obras ou revoluções. Individualista (e não solidária), conservadora (e não progressista), alienada (e não engajada), apática (e não participativa).
  • Preferência pelo sincretismo religioso e pelas formas religiosas ecumênicas. Significa maior liberdade de expressão e dificuldade em viver vinculado a valores institucionais, a uma estrutura de paróquia e à figura de autoridade. Há uma volta ao sagrado, mas um sagrado mais privado, mais light, menos exigente.
  • Tendência ao hedonismo e vulnerabilidade psicológica. Significa dificuldade de elaboração de momentos de frustração, do tempo de espera, das angústias, e opção preferencial pelo prazer e pela felicidade, entretenimento e consumo imediato. Não se questiona a sociedade de consumo. Frente aos desafios e obstáculos que a vida coloca no caminho, a tendência é desistir. Busca-se imperativamente a felicidade. “Um sujeito solto, sem rumo, arrastado pelos neurolépticos, pelo consumo metonímico, pela imagem narcisista, pelo massacre da mídia, pela velocidade do tempo urbano e pela religião espetáculo…” (Pereira, 2004).
  • Papel dos adultos. Para Maria Rita Kehl, a vaga do adulto, em nossa cultura, está desocupada. (“Juventude e Sociedade do Projeto Juventude” – Instituto Cidadania. Organizado por Regina Novaes e Paulo Vannuchi)[1]. Outros teóricos dizem que a cadeira está ocupada por um adulto diferente, ainda não decifrado.
  • Ausência dos pais. Os jovens externam a percepção de que os pais estão ausentes e alguns já sinalizam que as coisas poderiam melhorar na estrutura familiar, porque os papéis não estão sendo devidamente assumidos ou a liberdade anda excessiva, ou o tempo de convivência está ficando cada vez mais restrito.

Este perfil da juventude contemporânea pode aparecer muito negativo. Porém, não estamos falando de toda a juventude. Há jovens que são diferentes do retrato descrito. Estamos falando das grandes tendências. Não podemos cair na tentação de nostalgia, de que as gerações anteriores eram melhores. Cada geração tem suas luzes e sombras. Esta geração não é pior ou melhor do que outras gerações. É diferente. E o processo de evangelização, a metodologia, os enfoques, o ponto de partida e o sistema de acompanhamento têm que levar isso em conta para não ficar encalhado na estrada de uma história que não espera. Assessores que trabalham com a juventude contemporânea dão testemunho que a juventude de hoje é tão idealista e generosa como antes. Basta saber trabalhar com ela. A questão é a metodologia de trabalho e a paciência para acompanhar os processos de educação na fé. O processo leva mais tempo e exige um investimento maior.


[1] Cf: Dossiê MTV Brasil, p.22

Comunidade Javé Nissi

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