Homofobia e cultura homossexual
Abordamos esse tema na linha de Santo Agostinho, que dizia que Deus odeia o pecado, mas ama o pecador, e do Catecismo da Igreja Católica (2357-2359), que nos ensina que as pessoas que apresentam inclinação homossexual, objetivamente desordenada, devem ser acolhidas com respeito e compaixão, evitando-se para com elas todo sinal de discriminação injusta. Elas também são chamadas à virtude e à santidade, que podem alcançar com o autodomínio e a graça de Deus. Uma posição clara contra a homofobia.
Diferente disso está a atual cultura homossexual, com propagandas, passeatas e promoções de todo o tipo, incentivando, clara ou sublinarmente, que os atos objetivos de homossexualidade seriam algo normal e de acordo com a moral, sendo apenas uma questão de opção sexual, o que é um grave erro.
São Paulo, apóstolo, fala “com lágrimas”, que muitos “se gloriam daquilo de que se deveriam envergonhar” (Filipenses 3,19). E, referindo-se aos pecados e perversidade dos pagãos, o mesmo apóstolo nos recorda a moral natural: “Por isso, Deus os abandonou aos desejos dos seus corações, à imundície, de modo que desonraram entre si os próprios corpos. Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador… Por isso, Deus os entregou a paixões vergonhosas: as suas mulheres mudaram as relações naturais em relações contra a natureza. Do mesmo modo também os homens, deixando o uso natural da mulher, arderam em desejos uns para com os outros, cometendo homens com homens a torpeza, e recebendo em seus corpos a paga devida ao seu desvario” (Romanos 1,24-27).
Aliás, já no Antigo Testamento, Deus já havia condenado os atos homossexuais: “Se um homem dormir com outro homem, como se fosse mulher, ambos cometerão uma coisa abominável” (Levítico 20, 13).
Por isso, São Paulo, desejoso de nossa salvação, nos adverte: “Não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os homossexuais (em latim ‘molles’ e ‘masculorum concubitores’), nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus” (1Coríntios 6,9-10).
Como essas palavras não são minhas, mas apenas citações da Sagrada Escritura, quaisquer acusações de homofobia ou discriminação devem ser dirigidas ao seu próprio autor principal, isto é, a Deus!
É claro que candidatos que intencionam favorecer leis que, nessa matéria, são contra a Palavra de Deus e o Magistério da Igreja, não podem receber o voto dos católicos.
Autor: Centro de Formação Mons. Mauro Tommasini