Batismo no Espírito Santo e Carismas
A experiência do batismo no Espírito Santo inclui necessariamente a experiência das manifestações dos carismas, que são constitutivos do Espírito Santo dado.
O Documento de Malines[1] afirma que “o dom do espírito é também acompanhado de manifentações de ordem carismática, tais como línguas e profecias: “ficaram todos repletos do Espírito Santo e começaram falar em outras línguas conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (At 2,4). ‘Pois eles os ouviam falar em outras línguas e glorificar a Deus’ (At 10,46). ‘E quando Palo lhes impôs as mãos, o Espírito Santo desceu sobre eles, e falavam em línguas e profetizavam’ (At 19,6)”
Os carismas são para hoje. Mais do que nunca o mundo precisa de sinais proféticos. Nós cristãos, portadores do Espírito Santo, somos por Sua Presença em nós, capacitados para realizar estes sinais de poder. Não podemos nos fechar a essa realidade com as diversas desculpas: não sou santo ainda, não sou digno, existem outros melhores… Fechar-se assim às manifestações do Espírito Santo é viver uma vida cristã medíocre e estéril. O Espírito Santo quer manifestar-se, para a construção da Igreja, em cada um de nós. Não tenhamos medo!
Como frutos de Pentecostes, os carismas nunca estiveram ausentes da vida da Igreja. Graças a um novo e intenso “derramamento do Espírito”, a Igreja vê hoje também uma nova e mais intensa experiência desses carismas no meio do povo de Deus, a fim de servir mais adequadamente às necessidades de nosso tempo. O Concílio Vaticano II reconheceu a importância e a necessidade de carismas para a vida e o crescimento da Igreja. (cf. Lumen Gentium nº 12)
[1] [1] Orientações Teológicas e Pastorais da Renovação Carismática Católica, Loyola – 1975, pg 34
Autor: Tácito Coutinho – Tatá – Moderador do Conselho da Comunidade Javé Nissi