SERÁ POSSÍVEL MENCIONARMOS UM CRITÉRIO PARA A POLÍTICA?

Em Jesus podemos ver um modelo prático e eficiente para produzirmos uma boa política. Nossa realidade tem gerado desânimo e matado a esperança de muitos jovens em um futuro melhor. Chega a ser assustador quando ouvimos as diversas propostas feitas em nossos dias a respeito de decisões políticos tomadas pelo atual presidente.

Refletir sobre a política tem sido um desafio considerável para toda humanidade. Para alguns muitas vezes é uma reflexão motivada pelo medo, desemprego, por interesses dos mais variados. É uma reflexão misturada com um clamor por justiça e igualdade social. O problema é que poucos percebem que esse paradigma precisa ser quebrado e devemos começarmos a agir, usufruindo das mesmas motivações. Justiça, igualdade social, ou seja, o bem comum.

Nesse campo também encontramos aqueles que clamam por uma nova política, mas que não encontram algo sólido capaz de os fazer vislumbrar uma política séria, onde haja princípios éticos e morais. Temos sugestões das mais diversas para mudar ou melhorar a situação do país, contudo, falta um parâmetro para essa nova política que realmente atenda o clamor da sociedade.

Clamamos por justiça e igualdade, mas a partir de qual critério? De qual Princípio? Se for fundamentado somente nas minhas necessidades, voltamos a raiz do problema atual, pois uma política de efeito não pode se prender ao desejo de uns, antes deve visar a coletividade, a começar pelos mais necessitados.

Jesus Cristo é critério que cremos como único capaz de atender a necessidade da maioria, ou mesmo de todos, porém seu jeito de fazer política não condiz nenhum pouco com o convencional a que estamos acostumados. Ele não se adequa aos moldes do egoísmo, da ganância, da usura, sua política é a da ação desinteressada e bem endereçada. Jesus, em sua vida terrena, ocupou-se dos mais necessitados, dos mais desprovidos, aos olhos da sociedade, de dignidade.

Jesus Cristo é o critério para resolver o problema do mundo, o problema da política, o problema da desigualdade social. Ele nos apresenta um reino de Deus, do qual faz uma exigência universal “Conversão”. Mudança de mentalidade NECESSÁRIA, transformando o homem a partir de dentro, inserindo nele seu amor, seu Espírito (Rm 5,5), e a partir daí transformar a sociedade como um todo.

A corrupção, o egoísmo, a desigualdade social, a ganância desmedida são ações produzidas pelo homem, em seu coração e, consequentemente, expressadas em estruturas políticas que assumem as mais variadas formas. Tudo gerado pelo homem, somente sendo capaz de ser transformadas pelo homem.

Mas isso depende de nós, os cristãos e demais homens de boa vontade, sairmos de nossas paredes, de nossas seguranças e de nossa visão equivocada em relação a política. Enquanto os cristãos não se convencerem dos valores ensinados por Jesus fazendo dele o Centro e o coração da vida Cristã, não haverá esperança desse tempo novo. Precisamos assumir nossa responsabilidade de sermos cristãos, romper com as más inclinações, tendo por critério político a escolha de pessoas que nos representem com valores cristãos, desde um conselho paritário até a presidência da república, pessoas que sejam comprometidas com o bem comum e que tenham uma vida ilibada.

Autor: Serginho de Jesus da Silva – Comunidade Javé Nissi